Na caminhada para você entender como se dão as relações humanas no trabalho, o ponto de partida é você mesmo. Então, vamos começar por aí:
Falar em identidade é falar de algo muito interessante, porque é falar sobre nós mesmos! É falar do que nos caracteriza como sujeitos únicos e também sobre o que demonstramos para os outros, pois nossa identidade é composta pelo nosso jeito de ser e de nos comportar.
Mas o que é realmente “identidade”? Muito mais do que aquele documento que carregamos na carteira, chamado RG (Registro Geral), identidade é a maneira como nos tornamos únicos e diferentes das demais pessoas. Trata-se de um conceito bastante abrangente dentro da psicologia, pois tende a considerar e a integrar características pessoais relativamente estáveis na pessoa, como sentimentos, emoções, comportamentos, motivações etc.
A identidade pessoal traz consigo nossa história pessoal, nossos valores e crenças, os quais norteiam nossas atitudes e comportamentos. É composta por nossa personalidade, nossa história de vida, nossas vivências e os aprendizados decorrentes delas, assim como pelo ambiente no qual vivemos, o qual está impregnado de aspectos socioculturais.
A palavra personalidade corresponde a padrões persistentes de comportamentos, de pensamentos e de sentimentos que as pessoas seguem durante a vida. Os traços mais profundos e persistentes da personalidade são aqueles que estão presentes desde a infância até o fim da vida e que dificilmente são modificados, apesar de todas as circunstâncias. Eles estão relacionados à carga genética de cada um.
Outros aspectos da personalidade são modelados por acontecimentos externos e resultam, sobretudo, da aprendizagem e da adaptação ao mundo externo. A palavra “personalidade”, evidentemente, não se constitui em um termo desconhecido, mas vem sendo usada indevidamente para determinar os traços que nos tornam agradáveis às outras pessoas. Prontamente afirmamos que o indivíduo que “tem personalidade” é dinâmico, amigo, simpático. Assim, alguém tem personalidade quando “impressiona fortemente” os outros.
Por outro lado, somos indiferentes ao sujeito que “não tem personalidade”, não o toleramos, porque, pelo menos para nós, ele é irritante ou desagradável. Chega-se mesmo a dizer que uma pessoa que passa despercebida, apática na vida em comum, “não tem personalidade”.
A personalidade é uma estrutura interna, formada por diversos fatores em interação. Não se reduz a um traço apenas. Pode ser muito ou pouco valorizada, não importa. Mesmo que uma pessoa não tenha valores, seja mal-formada, possua falhas morais ou limitações psicológicas, ela não deixa de ter personalidade, porque, mesmo que defeituosa, tem uma estrutura interna.
A personalidade não é a simples soma ou justaposição de elementos, mas um todo organizado e individual, produto de fatores biopsicossociais.
Sendo a personalidade o que distingue uma pessoa da outra, encontra-se apoiada em herança biológica e na ação ambiental. Os fatores biológicos, principalmente o sistema glandular e o sistema nervoso, determinam no indivíduo o temperamento, que é constituído de impulsos naturais. Ser agressivo ou não ser agressivo, ser emotivo ou não emotivo podem ser traços temperamentais.
Assim, o indivíduo nasce com determinado temperamento, mas fatores ambientais podem modificá-lo até certo ponto. A vida ensina o homem a controlar ou a estimular seu temperamento.Todo tipo temperamental tem seus aspectos positivos e negativos. Portanto, o temperamento é um aspecto inato, biológico da personalidade.
As qualidades que estão relacionadas com o temperamento incluem, entre outras, excitabilidade, impulsividade, receptividade, sensibilidade, reserva, passividade, otimismo, pessimismo, vivacidade e letargia.
Caráter é um termo que etimologicamente significa "gravar" e que diz respeito a um padrão de valores da personalidade. É constituído de valores morais e sociais. Adquire-se o caráter na família, na escola e na sociedade em geral. Nesse sentido, é um aspecto da personalidade.
Quando se diz que uma pessoa tem uma personalidade sem caráter, está se referindo à sua aceitabilidade moral e social. Portanto, o caráter se origina a partir de fatores como integridade,fidedignidade e honestidade. Está associado àquelas nossas ações que satisfazem ou deixam satisfazer os padrões aceitos da sociedade e que são, consequentemente, julgadas como “certas” ou “erradas”.
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